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sexta-feira, maio 17, 2013

A mudança depende de você 1º parte: Paixão

                Ao observar alguns casamentos, inclusive o meu, tenho visto que sempre um dos cônjuges cobram mudanças, mas não tem a iniciativa de iniciar a mudança. E por mais que seja duro aceitarmos isso essa é a verdade, como exigir ou pedir algo se nem mesmo você o faz? Diante disto estou lendo um livro que é excelente para casais, talvez muito de vocês já o tenham lido, ou apenas ouvido falar: " As cinco linguagens do amor", de Gary Chapmam, e tem me ajudado muito, aconselho cada um de vocês comprarem , ou baixarem, ou pegar emprestado de quem o tem, e ler e colocar em prática cada sugestão e conselho que é citado por ele. Não é tão fácil, mas ao identificar a linguagem de amor do seu (a) esposo (a) tornara mais fácil de colocar em prática, e com o passar do tempo, você começará a agir naturalmente. Aqui citarei algumas dicas citadas por ele, de como identificar essa linguagem. 

               A pergunta de muitos depois que casam é: O que acontece com o amor após o casamento? Para muitos, parece que só foi casar e BUMM, tudo desabou, o amor acabou, e só existem brigas. Mas ao contrario do que muitos pensam, a paixão existe sim porém não é eterna, dependendo de pessoa para pessoa, no momento da paixão tudo é perfeito, inclusive seu parceiro, não existem defeitos, nem contras, tudo é como um mar de rosas, resultado: A paixão realmente nos cega. E é ai que mora o perigo, durante todo esse tempo estamos com alguém que não conhecemos, mas que queremos estar junto. Infelizmente, a eternidade da paixão é uma ficção e não um fato, a psicóloga Dorothy Tennov desenvolveu longos estudos sobre esse fenômeno. Após estudar os comportamentos entre os casais, ela concluiu que a obsessão romântica dura, em média dois anos, e após esses dois anos a paixão se vai, e os problemas vem, pois quem era perfeito, agora se tornou totalmente cheio de defeitos, nossos olhos abrem-se e passamos a enxergar as "verrugas" da outra pessoa. Descobrimos que alguns de seus traços de personalidade são realmente irritantes. Seus padrões de comportamento nos aborrecem. E elas também têm capacidade de magoar e irar-se, usam palavras duras e fazem julgamentos críticos. Esses traços que não percebemos quando estávamos apaixonados tornam-se agora montanhas. Então lembramos daquelas palavras de nossa mãe e nos perguntamos como pude ser tão tolo? 
                
              Bem-vindos ao mundo real do casamento, onde sempre haverá fios de cabelo na pia e respingos brancos de creme dental no espelho; ocorrem discussões por causa do lado em que se deve colocar o papel higiênico: se a folha deve ser puxada por baixo ou por cima; a um mundo onde os sapatos não andam ate a sapateira, e as gavetas não fecham sozinhas; onde os casacos não gostam de cabides e os pés de meia somem quando vão para a maquina de lavar e as toalhas preferem a cama. Nesse mundo um olhar pode machucar, uma palavra pode quebrar. Amantes podem tornar-se inimigos e o casamento um campo de batalha sem trégua. O que aconteceu com a paixão? Que coisa! Foi uma ilusão que nos enganou e levou a assinar o nome na linha pontilhada... na alegria e na tristeza. Não é de admirar que tantos amaldiçoem o casamento e o ex-cônjuge, a quem um dia amaram. Além disso, se fomos enganados temos o direito de ficar bravos. Será que foi realmente amor? Acho que sim. O problema é que houve falta de informação. 
              
             A principal falta de informação é o falso conceito de que a paixão dura para sempre. o casal agora se tornam duas pessoas,. Suas mentes não se fundiram em uma só, e suas emoções misturam-se superficialmente ao oceano do amor. Agora as ondas da realidade começam a separá-los. Eles saem do domínio da paixão, e nesse ponto muitos desistem e separam-se, divorciam-se e partem em busca de uma nova paixão; ou então desenvolvem o árduo trabalho de aprender a amar sem a euforia da paixão. Mas essa é a segunda parte... O amor.